Fertilização in Vitro
É a união do espermatozoide com o óvulo no laboratório, formando o embrião que será transferido diretamente para a cavidade uterina.
O procedimento é realizado por etapas. Primeiro, serão prescritas medicações injetáveis para estimular o máximo da produção de óvulos. Esses óvulos são aspirados em laboratório sob sedação e mantidos em meio de cultivo adequado. No mesmo momento, o homem colhe o sêmen por masturbação ou punção de testículo nos casos mais graves. Para que haja a fecundação, os espermatozoides são colocados com os óvulos no mesmo recipiente e são mantidos em estufa. A divisão das células é observada pela embriologista e do terceiro ao quinto dia, um embrião com quantidade de células adequadas é transferido ao útero. Esse processo não é doloroso, não requer anestesia e não há benefício em repouso após o procedimento. O teste de gravidez é realizado de 11 a 13 dias após a transferência do embrião, dependendo da fase que ele foi implantado. As principais indicações de FIV são endometriose, fator tubáreo (trompas uterinas prejudicadas), fator masculino severo, falha na inseminação.
Não se preocupe, se prepare!
Alguns passos para ajudar a conduzir de maneira mais leve esse pedaço de nossas vidas tão especial e que nos mudará para sempre.
Dúvidas frequentes
De modo geral, o auge da fertilidade feminina ocorre entre os 15 e 25 anos. Para se ter ideia, uma mulher saudável de 25 anos tem 86% de chance de engravidar dentro de um ano de tentativas. Dos 25 aos 30, este número cai para 78%. Até os 34 anos, ele atingirá 63%.
Não há estudos científicos que mostrem medicações que rejuvenescem os ovários. O segredo é a idade, claramente comprovada como o maior vilão sobre a quantidade e qualidade dos óvulos. Porém, vale sempre ressaltar que hábitos de vida saudáveis, como atividade física, cuidados com o peso e alimentação balanceada, são essenciais para o bem-estar e o equilíbrio físico e emocional, fundamentais para as futuras mamães.
Ter um filho é uma realização, para muitos casais. Ter o bebê do sexo esperado é uma realização ainda maior. O que fazer, então, para conseguir realizar esse desejo?
Infelizmente os casais que desejam escolher o sexo do bebê só podem contar com opções naturais, pois não há outra forma de poder escolher o sexo do bebê. Nem os casais que se submetem aos tratamentos de reprodução assistida para gerar o embrião podem fazer essa escolha.
Na Resolução CFM nº 2.168/2017, o Conselho Federal determina que “as técnicas de RA não podem ser aplicadas com a intenção de selecionar o sexo (presença ou ausência de cromossomo Y) ou qualquer outra característica biológica do futuro filho, exceto para evitar doenças no possível descendente”.
Há patologias que estão relacionadas ao gênero da pessoa e são graves. Para evitar que a criança seja uma portadora, é permitido, então, escolher o sexo do bebê. Nesse caso é preciso realizar uma fertilização in vitro (FIV) para que seja possível escolher o sexo do bebê. É feita uma biopsia nos embriões e posteriormente realizado o exame de sexagem fetal. Somente depois dessa verificação é que ocorre o exame para a seleção dos embriões do sexo ao qual a doença não está associada.
Não, mas é fundamental ter ciência das limitações do método. A chance de sucesso do tratamento com óvulos próprios é muito dependente da idade da mulher e de sua reserva ovariana.